Sophia Romano
Seu olhar percorreu meu corpo como uma carícia silenciosa, mas era tudo, menos gentil. Era insuportavelmente intenso, descaradamente provocador, como se estivesse me despindo centímetro por centímetro com os olhos. Giovanni Bianchi me observava como um predador faminto e eu me sentia como a presa que, absurdamente, desejava ser devorada.
Meus músculos estavam tensos, o coração descompassado. Minha pele queimava onde seus olhos se demoravam, como se ele fosse capaz de tocar meu corpo apenas com a força do olhar.
— Veio até aqui só para me testar, não é? — minha voz saiu mais trêmula do que eu gostaria, e o tremor me irritou. Eu odiava me sentir vulnerável diante dele, mas Giovanni… ele sempre sabia como me desarmar.
— Vim garantir que você seguisse minhas instruções — respondeu com aquela voz baixa, rouca e precisa, como se estivesse acariciando cada sílaba só para me provocar. Parou no meio do corredor do hotel e, sem hesitar, me puxou pela cintura com uma firmeza que m