— Gio… — ela arfou, apertando as correntes como se aquilo fosse a única coisa que a mantinha de pé. — Eu sou sua… sempre fui… sempre serei… — a voz falhou, mas o sorriso surgiu, largo, tremendo, cheio de amor, cheio de desejo.
Giovanni segurou seu queixo, obrigando-a a virar o rosto na direção dele, mesmo com a venda cobrindo seus olhos.
— Diz de novo. — pediu, baixo, quase um pedido, quase uma ordem.
— Sou sua… sou só sua, Giovanni. Só sua. — repetiu, sorrindo, sentindo o coração disparar de tanto amor, tanto desejo, tanta entrega.
Ele a soltou da cruz devagar, com todo o cuidado, como quem segura algo precioso de