Giovanni Bianchi
A lembrança do corpo de Sophia pressionado contra a parede ainda queimava como brasas em minha mente. Sua respiração entrecortada, os lábios entreabertos em um gemido desesperado… Aquilo era êxtase cru. Era poder destilado em forma de prazer. Um vício que se infiltrava na minha corrente sanguínea, mais potente do que qualquer droga que já tenha experimentado.
Ela tremia sob meu toque, não de medo, mas de necessidade. Uma necessidade que a consumia de dentro para fora, que a fazia perder a razão e abandonar as próprias defesas. Eu a tinha exatamente como queria: vulnerável, submissa, rendida a algo que nem ela conseguia nomear. E, droga, como eu adorava vê-la assim. Despida não apenas de roupas, mas de todas as suas armaduras. Entregue, despro