O voo de volta a Nova York foi silencioso.
Giovanni não conseguia relaxar. Mesmo sentado na poltrona de primeira classe, rodeado de conforto, sentia o corpo inquieto, a mente martelando com uma urgência nova, estranha. Desde a descoberta de onde Sophia estava, ele não teve paz. O nome dela ecoava em cada segundo. O rosto dela surgia atrás de cada pensamento.
Não importava se ela o odiava, ou se havia seguido em frente. Ele precisava saber, precisava vê-la. E se houvesse qualquer chance… por menor que fosse…ele não hesitaria.
Desceu no aeroporto às cinco da tarde. O céu estava carregado, mas ainda não chovia. Pegou um carro direto para o bairro onde ela morava antes de ir embora. O coração batia rápido, os olhos escaneando cada rua como se pudessem encontrá-la à distância.
Parou diante do apartamento conhecido, respirou fundo, passou pela recepção sem se identificar, entrou no elevador, subindo até o andar e tocou a campainha.
O silêncio durou alguns segundos. Depois, o som de passos