Quinze dias haviam se passado desde a noite em que Sophia deixou a vida de Giovanni, completamente. Sem despedidas, sem rastros, sem direito a retorno. Um corte seco, necessário, embora doloroso.
Quinze dias que ela tinha aberto o seu coração confessado que o amava e ele havia desprezado seus sentimentos, a encarou com aqueles olhos azuis frios e disse que o contrato havia terminado. Não foi a maneira selvagem que ele a possuiu que doeu, e sim a forma que ele se referiu aos dois, como se tudo o que viveram juntos, não significasse nada além de um contrato. Por mais que Sophia sempre soubesse disso, no fundo, ela acreditou que Giovanni poderia amá-la.
Ela tentava seguir. Tentava ser forte. Por ela. Por Blanca. Por Hanna. E, de alguma forma, pela parte de si mesma que ainda estava tentando renascer.
A vida não havia parado, muito pelo contrário, acelerou.
Sophia retornou à universidade com passos firmes, mesmo que o coração ainda carregasse os estilhaços de tudo que não disse. O campu