O silêncio dentro do carro era tão intenso que Sophia podia ouvir a própria respiração acelerada. O motor roncava suavemente, mas não era o som do carro que a fazia se sentir assim. Era ele. Giovanni Bianchi.
A presença dele ao seu lado era sufocante de uma maneira que nenhum homem jamais havia sido. Ele não precisava tocá-la para fazer com que seu corpo reagisse; bastava estar ali, tão perto, tão inacessível e, ao mesmo tempo, tão absurdamente presente. A tensão era quase palpável, envolvendo os dois como um véu pesado e irresistível.
A noite lá fora era fria e úmida, mas dentro daquele carro, o ar parecia incandescente. O cheiro dele preenchia o espaço. O perfume de notas amadeiradas, couro e algo indiscutive