A noite em Moscou tinha um silêncio denso, interrompido apenas pelo som das cortinas sendo puxadas e do estalar do gelo no copo de cristal.
Giovanni caminhava pelo quarto como um predador em seu território, ele encarava Sophia com os olhos perigosos.
Sophia estava deitada na cama, com lençóis amassados ao redor do corpo nu, os cabelos bagunçados e os lábios ainda inchados do sexo anterior. Achava que tinha vencido o jogo, mas quando Giovanni inverteu seus corpos e sussurrou no seu ouvido — “Se prepare, Sophia… porque agora sou eu quem vai brincar com o fogo.”
Ela não sabia, ou havia esquecido, que Giovanni era um dominante por essência. E que permitir ser conduzido era apenas um privilégio momentâneo. Um gesto de confiança.