Antonella surgiu como um furacão silencioso, vestida para o combate sem sequer precisar de armadura. Usava uma calça jeans escura que delineava suas pernas longas com elegância natural, um blazer de linho branco impecavelmente ajustado aos ombros, e botas de couro que, apesar da aparência refinada, ecoavam no chão de terra batida com a firmeza de alguém que sabia exatamente aonde estava indo e por quê.
Ela atravessou a entrada do parquinho com passos lentos, mas firmes, cada movimento carregando a tensão de um trovão prestes a explodir no céu.
Seus olhos azuis, frios como um lago no inverno, varreram o ambiente em busca do motivo que a fizera sair tão abruptamente da reunião que mantinha ao telefone. Bastou um olhar. Uma silhueta desconhecida, e lá estava