A ligação mal havia terminado e Laura já estava correndo pelos corredores da casa, como se cada passo pudesse levá-la até Apollo.
Ela discou o número dele mais uma vez. Caixa postal. Tentou o grupo de segurança que haviam contratado. Eles chegaram em menos de vinte minutos.O líder, um homem alto chamado César, com olhos que pareciam ter visto mais guerra do que qualquer um gostaria, assumiu o controle imediatamente.— Você se lembra de algum detalhe? A voz, o fundo, barulhos, sotaque? — perguntou ele, enquanto sua equipe varria a casa em busca de pistas.— A voz estava distorcida, mas parecia… calma demais. E havia um som ao fundo. Como vento… ou talvez mar. Não sei! — ela se desesperou. — E deixaram esse pingente em Bora Bora… era da Bianca.César franziu o cenho, anotando tudo.— Bianca e Davi. Dois possíveis envolvidos. Vamos investigar ambos.— E se não forem só eles?Essa pergunta pairou no ar.**