Laura passava os dedos lentamente sobre a barriga ainda discreta, como se pudesse tocar o pequeno universo que crescia ali dentro. Cada dia parecia mais real, mais vibrante, mais vivo. O coração batia em ritmo acelerado só de pensar: “Hoje, a gente vai descobrir quem é você.”
Apollo estava eufórico desde que acordara. Correu pela casa colocando balões, fitas, organizando a playlist e checando se tudo estava perfeito. Era a primeira grande comemoração deles como uma família em formação — e ele queria que fosse inesquecível.
— Você acha que é menino ou menina? — ele perguntou pela terceira vez naquela manhã, colocando o último balão na parede da varanda.
Laura sorriu, observando-o com ternura.
— Eu sonho com uma menininha. Mas também sonho com um menininho. Então... acho que sonho com você em versão miniatura.
— Uma versão de nós dois. Isso já é surreal o suficiente.
— Não importa o que venha... já é tudo o que eu sempre quis.
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O chá revelação seria simples e acolhedor, como tudo que