— Leo... — ela suspira, a voz já embargada, a respiração ofegante, descompassada.
Me posiciono sobre ela, guiado pelo instinto e pela fome antiga que essa mulher acendeu em mim.
Levo meus lábios até sua boca, devagar, sentindo a cabeça do meu membro se acomodar contra sua entrada quente e latejante.
— Eu nunca esperei por ninguém como esperei por você. — murmuro, com a voz rouca de desejo e verdade. Mordo de leve o canto do seu lábio e ela geme baixinho, os olhos fechando por reflexo.
— Nunca desejei alguém assim, nunca precisei assim... — Passo o polegar pela linha do seu queixo, forçando-a a me encarar. — Você não tem ideia do que se tornou para mim.
A beijo.
Calmo. Profundo. Reivindicando.
Saboreando seu gosto querendo colar minha alma na dela.
Aqueço seu corpo com o meu, mas é sua mente que quero.
Quero apagar cada lembrança que a feriu, cada toque que a sujou. Quero reescrevê-la comigo.
— Quero seus olhos em mim. — sussurro contra sua boca.
Seguro seu quadril com força