Um mês depois
Estávamos aguardando na recepção da clínica. Hoje, finalmente, iríamos descobrir o sexo do nosso bebê. Eu estava um poço de ansiedade, mesmo que, no fundo, tivesse quase certeza de que era um menino.
— Kai, fique calmo — Cass falou, sorrindo.
— Como assim? Eu estou calmo, querida.
— Sua perna está batendo desde que chegamos — afirmou.
Desviei o olhar para minha perna, que tremia freneticamente. Assim que percebi, parei de balançá-la e firmei o pé no chão.
Abri a boca para dizer algo, mas, antes que pudesse falar, a médica chamou minha esposa.
Cass apertou minha mão, e entramos juntos na sala de ultrassom. Meu coração estava disparado. Assim que minha esposa se deitou e a médica começou o exame, prendi a respiração sem perceber. A tela exibia imagens em preto e branco, e o som do coraçãozinho ecoava na sala.
— Aqui está o seu bebê — disse a médica, apontando para a tela.
Eu segurei a mão de Cass com mais força. Cada detalhe daquela imagem me emocionava. E