Mundo de ficçãoIniciar sessãoCassidy Hawkins se apaixonou pela primeira vez por um homem proibido. Ele não era apenas o cunhado de sua irmã, mas também um mulherengo imaturo, mais velho, e alguém que a via apenas como uma sobrinha postiça. Anos de uma paixão sufocada por medos e barreiras impenetráveis criaram uma tempestade de emoções incontroláveis dentro dela. Até que, em uma noite de vulnerabilidade e desejo, Cassidy e Kai finalmente deixaram as diferenças de lado e entregaram-se a um momento inesquecível. O calor daquela noite transformou suas vidas para sempre, quando Cassidy descobriu que estava grávida. Agora, ela e Kai se veem forçados a se casar, em um compromisso que não foi planejado, mas que os une de uma forma que nenhum dos dois poderia imaginar. Mas o que parecia ser uma oportunidade de recomeço logo se torna um campo de batalha de sentimentos conflitantes. Cassidy conseguirá conquistar o coração de Kai após o casamento, ou será este o maior erro que os dois cometeram? Obs: O casal principal já foi apresentado no livro O Irresistível Pai do Meu Ex, mas esta história é independente e pode ser apreciada de forma isolada.
Ler maisPapai pediu para levar Rubi para passar o dia com ele. Ethan, mesmo ainda tão pequeno, já é muito apegado à irmã — os dois são quase inseparáveis. No momento em que ela se despedia, ele começou a chorar, braços estendidos, esperneando na direção dela, como se dissesse que não fazia sentido um ir sem o outro. — Pode confiar, Cass. Eu vou cuidar bem deles — garantiu meu pai, abaixando-se para pegar Ethan. — Se acontecer qualquer coisa, eu trago ele de volta. — Tudo bem... mas, por favor, me liga se algo sair do normal — pedi, com um aperto no peito. — Fique tranquila. Tenha um tempo a sós com o Kai. — piscou, divertido. — Pai! — gargalhei, fingindo repreensão. Preparei outra bolsa com tudo que Ethan precisava e os vi partir. Os três no carro, com papai no volante e as duas cadeirinhas já instaladas no banco de trás — ele sempre diz que nunca se sabe quando os netos vão estar com ele. É o tipo de avô que está sempre pronto. Quando o carro virou a esquina, a casa pareceu grande
Um tempo depois Ser casada com Kai é... tudo. Não existe uma palavra só que dê conta do que vivemos. É uma soma silenciosa de momentos, uma troca constante entre cuidado e ternura. O tipo de amor que não precisa provar nada, só existir. Ele me ama de um jeito que não grita, mas permanece. E eu, a cada dia, aprendo mais sobre o que é paz. Acordei sozinha naquela manhã, envolta pelo silêncio da casa. A luz do sol filtrava pelas cortinas com uma delicadeza preguiçosa, como se até o dia tivesse decidido começar devagar. O lado dele da cama ainda guardava o calor do corpo, mas ele já havia saído. Não era incomum. Kai sempre foi o primeiro a levantar, mesmo sem necessidade. Mas naquela manhã, algo me fez sentir falta dele de forma diferente. Minutos depois, o telefone tocou. Era ele. — Bom dia, meu amor. — A voz dele soava baixa, como se sussurrasse só para mim. — Desculpa não estar aí pra tomar café com você. Precisei resolver um assunto urgente. Sorri sem dizer nada. Só o so
Seis meses depois. — Uau — Cassidy falou, os olhos arregalados de encantamento enquanto observava a vista espetacular à nossa frente. — Kai, olha isso! — sorriu animada, como uma criança diante de um presente inesperado. O sol dourado da Grécia tingia o céu com tons de laranja e rosa, refletindo nas águas cristalinas que se estendiam até onde a vista alcançava. O mar reluzia sob o brilho suave, e as casas brancas de Santorini, com suas cúpulas azuis icônicas, formavam uma paisagem digna de cartão-postal. Sorri enquanto deixava nossas malas no chão da luxuosa villa que alugamos, um espaço elegante e acolhedor, com janelas amplas que permitiam que o cenário paradisíaco invadisse cada cômodo. As paredes brancas e a decoração minimalista traziam um ar de serenidade. Uma piscina infinita se projetava na direção do mar, convidativa e tentadora. — Gostou? — perguntei, observando o brilho nos olhos dela. — Amor... é perfeito. Obrigada. É a viagem mais especial de todas. — Seus lábios
Dois meses depoisDessa vez, tudo estava tão intensamente mais... Mais vivo, mais emocionante, mais cheio de significado. O sol brilhava com um esplendor especial, refletindo um céu limpo e radiante, exatamente como eu havia desejado para este momento tão aguardado. Escolhi um dia ensolarado para casar novamente, acreditando que a luz do céu simbolizaria a alegria e a felicidade constante que eu almejava para nossa vida a partir de agora.Meu vestido era um sonho realizado, um tecido leve e delicado que abraçava minhas curvas e dançava suavemente com a brisa, adornado com detalhes de renda que pareciam florescer sob o sol. Rubi estava simplesmente encantadora em seu vestidinho de dama de honra, um modelo que a fazia parecer uma pequena princesa saída de um conto de fadas. Seu sorriso iluminava o ambiente mais que qualquer raio de sol. E então, havia Ethan... Meu pequeno e precioso Ethan. Não havia palavras que pudessem descrever o quanto meu coração se encheu ao vê-lo. Ele era a coisa
Era uma alegria que não cabia em mim. Nosso filho estava bem, saudável e forte. Avisei a todos que estavam em casa e também a Joshua, Olívia e Ivan, que estavam no hospital, aguardando ansiosos para verem Cassidy. — Como está se sentindo? — perguntei curioso. — Agora estou bem, você viu o nosso bebê? Ele não é lindo? — falou com um sorriso radiante. — Estou ansiosa para ir para casa e começar a cuidar dele. — Calma, gatinha, se tudo der certo e estiverem bem, amanhã vocês serão liberados. Estou impressionado, sabia? Dessa vez pareceu tão... fácil. — falei curioso. — Sim, você de saiu muito bem — riu. — Teve o controle da situação, bom garoto. — abriu os braços e eu fui até ela, para beijá-la. — Amor, seu pai, Josh e Olívia ainda estão aqui, mas eles só entram de você quiser receber e se estiver bem. — garanti. — Deixe-os entrar, quero ver minha família. — Cassidy pediu, os olhos brilhando de emoção. — Tudo bem. — Concordei, sorrindo enquanto autorizava a entrada dos três,
Meses depois Respirei fundo pela terceira vez. A ansiedade era inevitável. — Está tudo bem, Cassidy? — Kai indagou, o tom preocupado transparecendo em sua voz, enquanto seus olhos passeavam atentos pela minha expressão. — Sim, meu amor, está tudo bem. Só estou um pouco cheia, acho que comi demais. — Sorri, tentando tranquilizá-lo, mas sentia um aperto no peito que não conseguia disfarçar. — Mas você comeu bem pouco hoje — comentou, franzindo a testa. — Tem certeza que não é o caso de irmos ao hospital? — Tenho certeza, está tudo bem, meu amor. — garanti, acariciando minha barriga. O peso era constante, e o cansaço me consumia mais do que quando estive grávida de Rubi. Nosso filho seria um menino grande e forte. As contrações de treinamento haviam se intensificado, e eu tentava ignorar a sensação incômoda que se repetia. — Mama! — Rubi chamou, estendendo os bracinhos para mim. Seus olhos curiosos observavam a barriga enorme. — Sim, querida. — Ofereci a mão, enquanto ela se aprox





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