Meses depois
Respirei fundo pela terceira vez. A ansiedade era inevitável.
— Está tudo bem, Cassidy? — Kai indagou, o tom preocupado transparecendo em sua voz, enquanto seus olhos passeavam atentos pela minha expressão.
— Sim, meu amor, está tudo bem. Só estou um pouco cheia, acho que comi demais. — Sorri, tentando tranquilizá-lo, mas sentia um aperto no peito que não conseguia disfarçar.
— Mas você comeu bem pouco hoje — comentou, franzindo a testa. — Tem certeza que não é o caso de irmos ao hospital?
— Tenho certeza, está tudo bem, meu amor. — garanti, acariciando minha barriga. O peso era constante, e o cansaço me consumia mais do que quando estive grávida de Rubi. Nosso filho seria um menino grande e forte. As contrações de treinamento haviam se intensificado, e eu tentava ignorar a sensação incômoda que se repetia.
— Mama! — Rubi chamou, estendendo os bracinhos para mim. Seus olhos curiosos observavam a barriga enorme.
— Sim, querida. — Ofereci a mão, enquanto ela se aprox