Papai pediu para levar Rubi para passar o dia com ele. Ethan, mesmo ainda tão pequeno, já é muito apegado à irmã — os dois são quase inseparáveis. No momento em que ela se despedia, ele começou a chorar, braços estendidos, esperneando na direção dela, como se dissesse que não fazia sentido um ir sem o outro.
— Pode confiar, Cass. Eu vou cuidar bem deles — garantiu meu pai, abaixando-se para pegar Ethan. — Se acontecer qualquer coisa, eu trago ele de volta.
— Tudo bem... mas, por favor, me liga se algo sair do normal — pedi, com um aperto no peito.
— Fique tranquila. Tenha um tempo a sós com o Kai. — piscou, divertido.
— Pai! — gargalhei, fingindo repreensão.
Preparei outra bolsa com tudo que Ethan precisava e os vi partir. Os três no carro, com papai no volante e as duas cadeirinhas já instaladas no banco de trás — ele sempre diz que nunca se sabe quando os netos vão estar com ele. É o tipo de avô que está sempre pronto.
Quando o carro virou a esquina, a casa pareceu gra