Desde que chegamos em casa, Kai não soltou Rubi dos braços. A pequena se aninhava nele com um carinho que derretia qualquer coração, recusando-se a desgrudar, mesmo com a hora do jantar se aproximando.
— Ela vai ter dificuldades em soltar — comentei com um sorriso.
— Ela só precisa do colo do papai, não é, minha princesa? — respondeu ele, animado, apertando-a contra o peito. Então, levantou os olhos para mim, o sorriso agora carregado de segundas intenções. — Quis passar o dia com ela porque, à noite, tenho planos com você.
Seu olhar intenso me fez morder o lábio.
— Amor… — sorri, sentindo o arrepio na espinha.
— Veste aquela lingerie que eu gosto — pediu, a voz grave, carregada de expectativa.
— Quem sabe — provoquei, arqueando a sobrancelha.
Kai riu, balançando a cabeça.
Na hora do jantar, Rubi ainda não quis sair dos braços dele. Eles precisavam desse momento juntos, e eu me sentia a mãe mais sortuda do mundo por testemunhar esse amor.
Depois que ele a alimentou