O suor frio nas costas rapidamente encharcou meu pijama. Quando consegui ver claramente a pessoa à minha frente, meu corpo parecia completamente exausto, e eu já não tinha forças nem para lançar-lhe um olhar de repreensão.
— O que aconteceu? — Bruno levantou a mão e tocou minha testa, depois acendeu a pequena luz de cabeceira, pegou um lenço de papel e o pressionou contra minha pele. — Por que você está suando tanto?
Não seria por causa dele, né?
Com um gesto impaciente, afastei a mão dele.
— O que você está fazendo aqui? Não estava indo para o escritório?
Bruno piscou, e sob a luz amarelada, sua expressão parecia ainda mais inocente.
— Eu terminei tudo e voltei para dormir.
— Então você não deveria estar dormindo no meu quarto com a Dayane!
— E onde mais eu dormiria?
— No escritório, no quarto de hóspedes, tem tantos outros quartos... você podia escolher qualquer um, mas não precisava dormir aqui!
— Por que não? Você pode dormir no meu quarto, e eu não posso dormir no seu?
...
Eu não