No momento em que Bruno se virou para me chamar, uma barra de ferro voou em sua direção. Ele não teve tempo de desviar e só conseguiu proteger a cabeça com o braço.
O som metálico e estridente ecoou, e só de ouvir já dava para sentir a dor.
O suor frio começou a brotar na testa de Bruno. Quando a barra de ferro o atingiu, o braço dele tremeu involuntariamente.
— Estão batendo nele!
Não sei quem gritou, mas o pânico logo se espalhou pela multidão ao redor, e as pessoas que antes não haviam notado o que estava acontecendo, agora viram tudo.
Nas proximidades da escola infantil, a maioria das pessoas eram mães levando seus filhos para a aula. Elas começaram a fugir, tentando se proteger, e em um instante, fui a única a permanecer ali, perto da confusão.
Os três homens violentos estavam com os olhos cheios de raiva, e logo mudaram seu alvo para mim.
Bruno percebeu e rapidamente agarrou a gola de um dos agressores que se aproximava de mim, puxando ele e jogando ele na direção dos outros do