Os olhos de Bruno estavam vermelhos como sangue, e o sorriso presunçoso de Maia sob ele apenas alimentava ainda mais sua fúria insana. A raiva selvagem em seu olhar era assustadora.
— Mate-me, vá em frente. Eu nunca entendi... Esforcei-me tanto para agradar a todos, mas por que, no fim, nunca conquistei o coração de vocês?
— Você acha que eu não sou capaz?
Ele apertava o pescoço de Maia com força, e o olhar que ele lançava sobre ela era o de alguém prestes a tirar uma vida.
Nos seus últimos momentos, Maia sorriu, desafiadora.
— Mate-me. Assim, eu morro junto com a Ana. No fundo, eu sempre gostei dela. Se não fosse por você, talvez pudéssemos ter sido amigas.
— Você não é digna! — A voz de Bruno saiu firme, cheia de convicção. — E a Ana não vai morrer!
Naquele instante, uma palavra invadiu minha mente: fugir. Se eu escolhesse partir, talvez até sair do país, não seria essa a liberdade que eu sempre desejei?
Bruno levantou Maia pelo pescoço, erguendo-a no ar com brutalidade. Eu não tinha