No coração de Bruno, a Mansão à beira-mar não tinha qualquer significado especial.
Era apenas uma casa.
Ele a daria a quem quisesse.
Talvez com medo de que eu não concordasse, ele se apressou em fechar o meu cinto de segurança, segurando meus ombros com firmeza, prendendo-me em seu abraço.
Levantei os olhos, olhando para ele com indiferença, minha voz suave:
— Está bem.
Os olhos de Bruno ficaram mais profundos, e suas mãos, como se tivessem espinhos, se cravaram em minha pele, apertando cada vez mais à medida que eu tentava me afastar.
Olhei nos olhos dele sem ser condescendente. Mesmo tendo concordado, ele parecia furioso.
Depois de um longo tempo, Bruno finalmente soltou minhas mãos, mas a dor não desapareceu de imediato.
Sua voz, carregada de frustração, me atingia como uma série de golpes dolorosos:
— Então agora que você tem um grande apartamento, a velha mansão não serve mais, é isso? — Sua respiração era mais intensa que suas palavras. — Quando a Mansão à beira-mar foi re