Este aquário era muito mais grosso do que os comuns.
Bruno pegou uma cadeira e a arremessou contra ele com tanta força que suas mãos ficaram dormentes, mas, além das douradas assustadas nadando dentro, o aquário não sofreu nenhum dano.
Determinado a destruí-lo, ele continuou a atacar com fúria.
Uma vez, duas vezes...
Até que finalmente, uma abertura se formou no vidro, e a água jorrou violentamente, encharcando as barras da calça dele.
Sem pensar duas vezes, usei minha roupa para pegar os peixes que saltavam pelo chão e corri para o banheiro. Peguei uma bacia e a enchi com água.
Salvar aqueles peixes era como salvar a mim mesma.
Só quando os vi nadando na bacia, consegui soltar um suspiro de alívio.
Mas, no segundo seguinte, uma mão grande surgiu ao lado da bacia, despejando toda a água e os meus peixes dentro do vaso sanitário!
Bruno ainda teve a audácia de apertar a descarga...
Fiquei boquiaberta, o choque e a raiva crescendo dentro de mim.
Nem consegui salvar aqu