Grávida?
Eu estava grávida do filho de Bruno?
Eu não sabia mais qual era o sentido do meu casamento com ele, tampouco entendia por que teria um filho dele. Mas, quase inconsciente, meu braço instintivamente se encolheu debaixo das cobertas.
Luz pareceu compreender algo e murmurou suavemente ao meu ouvido:
— Ana, vamos usar métodos físicos para baixar a febre.
Depois que ela disse isso, conseguiu puxar meu braço para fora. Ela começou a passar álcool nas minhas palmas e antebraços para ajudar a reduzir a febre.
No meu sonho, eu estava inquieta.
Um filho significava uma responsabilidade para toda a vida.
Eu sentia medo, pânico. Não sabia o que o futuro me reservava.
Eu não tinha segurança.
O pai dessa criança já havia consumido todo o amor que eu tinha por ele.
Mas um filho era uma bênção, algo que não tinha nada a ver com Bruno. Era um presente dos Deus...
Depois de dois dias em sono profundo, os médicos já haviam me administrado medicamentos para proteger a gravidez p