Quando cheguei ao hospital, Gisele estava deitada na cama, entretida com o celular. Comparada ao estado pálido e miserável de seu irmão no dia anterior, ela parecia estar com o rosto corado e cheia de vitalidade.
Endireitei a postura e a chamei com uma voz firme:
— Gisele Silva!
Ela estava tão concentrada no celular que, ao ouvir meu grito repentino, se assustou e quase pulou da cama.
Seu rosto logo ficou vermelho de raiva.
— Ana, o que você está fazendo aqui? Ouvi dizer que ninguém conseguia te encontrar. — Ela se recuperou rapidamente, e seus lábios finos se curvaram em um sorriso cheio de desprezo. — Não deveria estar em casa, escondida, com todas as janelas e cortinas fechadas, chorando sozinha no escuro?
Ela me lançou um olhar de cima a baixo, avaliando cada detalhe.
— Você não é grande coisa quando se trata de seduzir meu irmão. Agora que todo mundo viu seu corpo, você não tem mais nada para segurar ele ao seu lado!
Abaixei os olhos e deixei escapar um leve sorriso. A razão pela