Capítulo 161
Meu pulso foi agarrado por Rui, e tentei me soltar, mas ele tinha muita força.

— Você vai me bater?

— Não quero falar com você. Solte-me! Saia daqui!

— Esta é a minha casa!

— Então se afasta, eu vou embora!

Rui de repente sorriu.

— Que crueldade! — Na fração de segundo seguinte, ele segurou minha mão e me pressionou na cama. — Ana, hoje não vou mais me importar. Prefiro que você me odeie para sempre do que permitir que você fique com o Bruno!

Nos seus olhos castanho-escuros, eu via meu próprio rosto pálido. Ele fechou os olhos e, sem hesitar, se inclinou para baixo.

Tentei desviar o rosto, mas seus lábios tocaram o travesseiro ao meu lado, enquanto seu corpo, que pressionava o meu, tremia.

Eu nunca estive tão próxima dele, a ponto de uma fina coberta não conseguir esconder os corações que pulsavam freneticamente.

Não sabia por que, mas entre nós, duas pessoas vivas, pairava uma quietude mortal. Após um breve silêncio, como se tivéssemos iniciado algum ritual misterios
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