Virei a cabeça e olhei para ele com um olhar inocente, despreocupada, perguntando:
— Por que mencioná-lo?
Então fiz uma expressão como se tivesse compreendido de repente:
— Da próxima vez, sou eu que vou te proteger?
Estendi a mão e belisquei a ponta do nariz de Bruno, imitando o jeito que ele costumava fazer comigo.
Bruno, no entanto, não era tão paciente.
Ele agarrou minha mão de repente, levando-a até seus lábios, e mordeu levemente, deixando uma marca redonda e precisa nas costas da minha mão.
Bruno riu:
— Nem conseguiu desviar disso, e ainda quer me proteger!
Eu ri, mexendo o pulso.
A marca de dentes, apesar de pequena e regular, parecia queimar como se tivesse sido tocada por ácido sulfúrico.
Embora ele não tivesse mordido com força, a impressão ficou profundamente marcada na minha pele, fazendo meus músculos repuxarem, e meu braço inteiro começou a tremer.
Em minha mente, sabia que isso parecia um gesto de um casal apaixonado, mas no fundo, eu tinha plena consciênc