Kaida havia recebido medicação para ajudá-la a se recuperar mais rápido. Eu a observava dormir, e o meu pensamento voltava ao momento em que ela me contou que estava grávida. Poucas coisas conseguiam me surpreender, mas aquela notícia conseguiu. A primeira emoção que senti foi... esperança. Por um segundo, pensei se os curandeiros poderiam estar enganados — se o acônito não tivesse me tornado estéril, afinal. Mas logo surgiu o conflito interno: a criança talvez fosse do seu antigo beta, Aric.
Eu deveria ter contado a Kaida sobre a minha incapacidade. Era incrível que nunca pensasse em como ela se sentiria por não poder ter filhos. Quer dizer, havia uma chance, mas apenas se eu parasse de consumir acônito e permitisse que meu corpo se curasse de anos de danos
Durante anos, eu havia tomado doses diárias de acônito — um hábito que nasceu no dia em que quase me matou. Naquele momento, jurei que nunca mais deixaria aquilo acontecer.
Eu estava plenamente ciente de que arriscava minh