Eu queria lutar. Queria me defender, mas estava fraco — indefeso. Tudo o que pude fazer foi observar enquanto cravavam suas adagas de prata em mim, uma após a outra. Cinco facadas, mas nenhuma no meu coração. Eles queriam que eu sangrasse até a morte — lenta e dolorosamente.

Quando terminaram, me deixaram caído no chão, em uma poça do meu próprio sangue.

Naquele momento, eu não me sentia um Alfa. Não me sentia poderoso. Sentia-me como uma criança — uma criança fraca e indefesa. Mas, à medida que as peças se encaixavam, percebi que a garota havia dado a própria vida para garantir a minha morte. E ainda assim, eu não podia deixar de me perguntar: que preço haviam oferecido a ela para que tal sacrifício valesse a pena? Ou ela havia feito isso por vontade própria? Talvez ela realmente acreditasse que estava salvando a alcateia ao me matar — porque, a seus olhos, eu não era apto para governar.

Eu nunca havia sentido tanto medo e solidão; eu podia literalmente sentir a vida se esvaindo de