Apesar de todos os alarmes soando na minha cabeça, entrei e me sentei, exatamente como ele havia me pedido. Eu não sabia muitas coisas sobre esse homem, mas tinha certeza de uma: ele estava acostumado a ver suas ordens serem obedecidas.
— Uma bebida? — Ele ofereceu, servindo-me um copo de uísque.
— De onde eu venho, uma garota não bebe.
— Esta agora é a sua casa; em breve a Alcateia Amanhecer não existirá mais, então acostume-se. — Disse ele, passando-me o copo. Eu o peguei, mas não bebi.
— Sabe, é falta de respeito recusar uma bebida do Rei.
— Eu não bebo, e se algum dia beber, não será porque você mandou. — Respondi, colocando o copo sobre a mesa.
Aqueles olhos impiedosos voltaram a me prender; minha mão buscou instintivamente pelo punhal mais uma vez.
— Ouvi uma coisa ou outra sobre você. A garota que aspirava à grandeza, que lutou para conquistá-la; você foi para batalhas e nunca falhou em uma missão. Admiro isso, mas nesta alcateia, você é apenas mais uma garota; tudo o que constr