Jade colocou o pote cheio de carvão em brasa ao lado da vela. Ela se ajoelhou no meio do círculo.
— Expergiscere, dominus inferorum… — Ela repetia sem parar. Eram palavras em latim.
De repente, a substância branca e em pó se incendiou com uma explosão de chamas, cercando-a com fogo verde.
— Está funcionando. — Ela arfou. Levantou-se, entoando as palavras latinas com mais força; uma rajada de vento atravessou o cômodo, e eu observei com curiosidade, mas então tudo parou.
As luzes se apagaram e o vento cessou. Houve um silêncio completo.
— Eu... eu fiz tudo certo; por que não funcionaria?! — Ela gritou, chutando o pote de carvão.
Eu já estava acostumado com esses acessos de raiva; ela sempre ficava assim quando não dava certo, mas eu tinha que admitir: desta vez parecia ter ultrapassado todos os limites das tentativas anteriores.
— O que estou fazendo de errado? Por que essa maldita magia não funciona?
Ela empurrou a garrafa de poções, que se espatifou no chão. Passou as mãos pelos cabel