DAEMON
Jade tinha me levado de volta ao seu pequeno eremitério. Eu já estive aqui antes; a pequena construção rústica no meio da floresta era o lugar mais próximo de um lar que ela tinha.
Eu estava amarrado a uma cadeira — não que eu pudesse fugir mesmo que tentasse, e ela sabia disso.
— Daemon. Ela te deu o nome, não foi? — Jade perguntou; eu não respondi, sabia exatamente onde ela queria chegar. — O que estava realmente passando pela sua cabeça quando me prendeu? Você achava que ela ia largar tudo, se apaixonar por você, e que vocês teriam uma família?
— Para de falar dela.
— Ainda se importa? Mesmo depois de tudo isso. — Disse ela, soltando uma risadinha.
— Não, não me importo. Levei tempo para entender que eles são todos iguais, mas agora eu entendo, e se eu for vê-la de novo, será para acabar com ela.
— Então finalmente voltou à razão; bom saber.
— O que você quer comigo?
— A mesma coisa que sempre quis. Preciso que você liberte Vox.
Eu suspeitava disso, mas nunca entendi por que