De repente, senti muito calor.
— Preciso de um pouco de ar. — Disse, indo em direção à porta, mas Axel já estava bem na minha frente.
— Não, você precisa ir aos curandeiros; as coisas só vão piorar se você deixar isso sem atendimento, e está grave como está. — Axel tenta me fazer ver razão, mas eu não podia ir aos curandeiros; eles poderiam descobrir o que eu sou.
— Eu não posso... só preciso de ar; saia do meu caminho. — Rosnei para ele, sentindo uma inquietação interior; ele não se mexeu, e minha paciência estava se esgotando.
— Desculpe, não posso fazer isso.
Eu perdi o controle.
Bati com ele na parede. — Você não escolhe onde eu vou e quando. — Rosnei para ele.
Não, ele não parecia alarmado; seu olhar calculista apenas me observava, anotando que havia algo errado comigo.
Meus olhos encontraram seu pescoço.
— Desculpe. — Digo para ele, mas ele não responde; meus olhos não saíam do pescoço dele. — Você tem um cheiro maravilhoso, Axel... muito mais do que bom, e seu pescoço..