— O que diabos você acha que está fazendo? — Perguntou Axel, e ele estava furioso. Eu sentia isso no vínculo que compartilhávamos; também via em seus olhos.
— Estou fazendo a coisa certa.
Ele inspirou fundo; sabia que eu estava certo, mas não gostava nem um pouco disso.
— Você precisava fazer aquilo na frente de todo mundo? — Ele questionou, mesmo sabendo por que eu tinha feito.
— Ela estaria mais segura assim.
— Você não pode deixá-la ir; nós não podemos — você vai entrar lá e dizer que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto e que mudou de ideia.
Quando Axel ficava com raiva, ele parecia esquecer quem era o Alfa e qual era o lugar dele, mas deixei passar; ele tinha o direito de ficar irritado.
— Axel, me escuta. Ela não está mais segura aqui; há muitos que querem machucá-la para chegar até mim — alguns deles estão nessa alcateia. Você sabe que, se houvesse qualquer outro jeito, eu escolheria.
— E você acha que lá fora não vai ter outros que queiram vê-la morta? Ela não pode f