Eu tentei me soltar das mãos dele, mas Thane estava muito forte — talvez até mais forte agora.
Thane me puxou para mais perto dele, tão perto que eu podia sentir a respiração dele no meu pescoço, perto o bastante para ver o quanto aqueles olhos completamente negros pareciam atormentados. Havia algo diferente no jeito como ele me olhava.
Eu deveria estar apavorada; eu deveria ter lutado mais, mas não lutei, e em algum momento eu simplesmente desisti. Eu nunca conseguiria afastá-lo; não adiantava tentar. E finalmente ele me soltou, seus olhos voltando à cor original.
— Riley... o que aconteceu? — Ele perguntou, com uma expressão confusa.
— Você está queimando de febre; eu preciso ir chamar o Axel. — Falei, e antes que ele pudesse fazer mais perguntas, saí correndo do quarto.
Ele não se lembrava do que tinha feito. Eu sabia o quanto ele se sentiria culpado se soubesse, então tomei uma decisão. Ele não iria saber.
Eu bati com força na porta do apartamento de Axel; era tarde e muito rude ac