Eu estava sozinha no quarto de Axel; houve uma emergência e ele precisou sair. Ele disse que voltaria logo, mas já se passaram cinco horas.
Dane-se.
Peguei o envelope e saí, indo direto para o quarto que eu havia compartilhado com Thane.
Parei diante da porta; talvez eu devesse ter esperado Axel voltar antes de sair, mas agora era tarde demais para voltar atrás.
Empurrei a porta e entrei.
— Thane, precisamos conversar! — Chamei; eu sabia que havia alguém no quarto, e então vi Bailey sentada no sofá, enrolada em um roupão... o roupão de Thane.
Engoli em seco.
— Anciã Bailey, o que está fazendo aqui? — Perguntei, e minha voz soou trêmula até mesmo para os meus ouvidos. Ela deu uma tragada no cigarro que segurava.
— O que parece? — Perguntou, dando de ombros; não havia um sorriso debochado no rosto dela, mas eu conseguia ver a vitória em seus olhos.
Eu não podia acreditar.
De repente me senti sufocada; eu não conseguia respirar.
Como ele pôde?
Essa era a pergunta que eu repetia para mim m