Liz sustentou o olhar venenoso de Tamara com elegância. Deu um passo para o lado, afastando-se com calma, e disse, com um sorriso irônico nos lábios:
— Boa sorte, Tamara. Vai precisar de muito mais do que insinuações, inveja e recalque para conquistar o que nunca será seu.
Endireitou os ombros, respirou fundo e, com a cabeça erguida, acrescentou:
— Agora, com licença. Vou me juntar ao meu marido. É uma companhia muito mais agradável do que ficar aqui ouvindo ameaças vazias de alguém que usa a irmã falecida para tentar atingir alguém que lhe desagrada
Sem esperar resposta, virou-se com leveza e se afastou, os saltos ecoando firmes pelo salão. Tamara ficou parada, os punhos cerrados, os olhos ardendo de ódio e humilhação.
Alexander a esperava à distância, conversando com alguns convidados. Quando Liz se aproximou, ele a envolveu pela cintura com um braço protetor, seus lábios encostando-se de leve à têmpora dela. Havia orgulho e desejo em seu toque, como se dissesse ao mundo que e