O céu estava tingido por um azul profundo, e uma brisa leve passeava pelas ruas do centro. Era sábado à noite e, depois de uma semana intensa, Laís e Eduardo decidiram sair com os amigos para um barzinho aconchegante que ficava em uma esquina charmosa da cidade. A fachada de madeira, as luzes amarelas penduradas e o som suave de um violão ao fundo criavam o clima perfeito para uma noite leve.
Gabriela foi a primeira a chegar, já rindo alto e trazendo dois copos de chope. “Isso aqui é só o começo!”, avisou, enquanto se sentava ao lado de Laís. Pouco depois, chegaram Lucas, Clara (uma amiga da ONG, não a outra), Caio e a espontânea Cíntia, que fazia todos rirem com suas tiradas.
A mesa redonda parecia vibrar com a energia do grupo. As luzes suaves pendiam sobre as cabeças, lançando um brilho dourado nos rostos animados. Eduardo mantinha a mão de Laís entrelaçada à sua, como se isso fosse o bastante para reafirmar que ela era dele — e ele, dela. Laís sorria mais do que falava, mas observ