A forma que ele estava me tratando estava me deixando cheia de raiva. Mesmo ele me pedindo desculpas eu não consegui deixar para lá. Aquilo estava me sufocando.
Segui para o quarto onde a Valentina estava e não consegui me segurar e chorei toda raiva que eu estava sentindo, o medo de acontecer algo com a minha pequena, medo que essa louca da mãe dele possa me fazer mal. Isso estava feito um turbilhão em minha mente. Tentei não fazer barulho para não acordar a minha pequena. Acabei pegando no sono, de tão cansada psicológica que estava.
Acordo com um carinho em meu rosto, ouço a Tintin sussurrar algo. Mesmo cansada abro meus olhos, e me deparo com Otávio com uma bandeja e em cima dela tem dois buquês de rosas.
— Bom dia, tia! Temos uma surpresa!— Valentina diz empolgada e eu abraço e ela retribui o meu abraço, me passando força.
— Bom dia, pequena! Hum acordou cedo!— falo fazendo graça.
— Bom dia, querida! Trouxe para você!— ele ajeita a bandeja, e pega os dois buquês. — Esse é par