DENVER NARRANDO
Eva estava acuada atrás de mim pela presença de Dominic, no estacionamento. Eu olhei bem pra cara dele e entrei na frente dele, com um olhar debochado.
— Posso ajudar em algo, senhor? — Questionei, com um tom de deboche? — Na loja do outro lado da rua vende fraldas geriátricas, se for isso que está procurando.
Naquele momento, o homem virou um soco em mim, mas não me acertou. Eu voltei um soco nele com tanta raiva que quando o acertei, ele cambaleaou e quase caiu no chão.
— Você acha que vai tirar a Eva de mim? Ela sempre vai ser a minha pupila, sempre! — Ele gritou.
— Eu vou chamar a polícia. — Eva sussurrou.
— Não! Eu acabei de dar um soco em um velho, vão me dar um baita sermão. — Resmunguei e ela coçou a cabeça. — Vai se foder, seu velho babão! — Gritei.
Peguei Eva pelo braço, e a arrastei para o carro.
— Aonde vamos? Eu preciso ficar! — Ela disse, mas eu fingi não ouvir.
Abri a porta do meu carro e coloquei Eva dentro dele, e ela ficou de olhos arregalados enquan