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EVA NARRANDO

Coloquei minhas coisas dentro do carro e vi Denver vindo atrás de mim no estacionamento da empresa. Ele gritava meu nome, e isso me fez parar e virar para ele.

— O que você quer? Já não me feriu o suficiente? — Eu falei, nervosa. Ele me olhou nos olhos e negou com a cabeça.

— Não foi de propósito! Por favor, me dá uma chance de me explicar! — Ele gritou comigo.

— Como você vai explicar tudo isso? As suas atitudes nos últimos dias foram ridículas! Você me quebrou, Denver, e eu não quero mais saber de você na minha vida! Eu vou ter que me consertar mais uma vez por causa de um homem imaturo e insensível! — Falei e entrei no meu carro. — Não me procure mais! Nunca mais, entendeu?

Eu bati a porta do carro e comecei a dirigir de um jeito tão nervoso que o carro cantou pneu. Vi Denver pelo retrovisor, e ele parecia chateado. Tão chateado quanto eu. Eu não sei de onde vinha essa chateação dele, afinal... Ele é o culpado por tudo isso.

Em uma semana, eu estava embarcando para a F
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