William correu sobre a pista de pouso da vinícola sem nenhum medo de que Amber tivesse feito uma emboscada. Eu me levantei indo atrás dele, ouvindo seus gritos ecoando pela pista, sendo levados pelo vento. Meus pés tocaram o chão de pedras alinhadas rapidamente enquanto eu respirava fundo, tentando dissipar o peso no peito.

Amber tinha feito uma cena com o carro, chamando a nossa atenção e impedindo que seguíssemos nossa viagem. Alta. Postura imponente. Cabelos loiros perfeitamente penteados e lábios pintados com um vermelho ousado. A mesma Amber que eu me lembrava desde o dia na piscina.

Meu estômago revirou antes mesmo de qualquer palavra ser dita, como se meus instintos gritassem que não a paz do meu dia havia acabado.

— Sua desgraçada! O que pensa que está fazendo aqui? — ele gritou, raiva transbordando nas suas palavras, as mãos cerradas como se fosse necessário conter a si mesmo.

Corri em sua direção, com os passos rápidos e incertos, o coração batendo em descompasso. Foi quando