O quarto estava cheio de risadas suaves e o perfume doce de lavandas, as flores que escolhemos para o casamento espalhadas em arranjos pelo canto. Eu estava diante do espelho, o vestido branco abraçando meu corpo, mas a barriga enorme, agora no oitavo mês, fazia o tecido parecer mais apertado do que eu gostaria. As mãos tremiam enquanto ajustava o véu, mas nada parecia certo e os hormônios não estavam ajudando, trazendo lágrimas aos olhos por motivos que eu nem entendia.
— Eu estou horrível — murmurei, a voz embargada, passando as mãos pela barriga. — Olha isso, pareço uma baleia vestida de noiva. Will vai olhar pra mim e querer fugir do altar.
Jenny ajeitava a cauda do meu vestido, os olhos brilhando com carinho me encontraram no espelho. Ela tinha me ajudado e sido gentil comigo desde o dia em que Will me levou para casa, e não havia mudado.
— Sophia, para com isso — ela disse se erguendo e colocando a mão calorosa em meu ombro. — Você está radiante. Esse bebê te deixa ainda mais li