Acordei com uma sensação estranha no peito, um vazio que não deveria estar ali. Eu tinha certeza de que adormeci com os braços de Will me segurando com firmeza.
Estiquei a mão na cama, ainda sonolenta, procurando o calor do corpo dele… mas tudo que encontrei foi o lençol frio. Meu coração deu um pequeno salto. Pisquei os olhos, ajustando à luz suave que entrava pelas frestas da cortina, e me sentei devagar, o lençol escorregando pelo meu corpo enrolado no roupão
— Will? — chamei com a voz rouca de sono, esperando que ele aparecesse no mesmo instante, mas não houve nenhuma resposta.
O quarto estava vazio, apenas a luz do banheiro estava acesa me dando uma ideia de onde ele poderia estar, mas não entendia porque ele não respondeu.
— Amor? — repeti, franzindo o cenho. Será que estava no escritório?
Ele não faria isso, não depois do momento que tivemos. Não depois de tudo que dissemos um ao outro. Ele não me deixaria sozinha para trabalhar sem ao menos um beijo. Eu o conhecia ou pensava q