198. Marcando Território
Chego à empresa quinze minutos depois de Lorenzo, sentindo meu estômago revirar só de pensar nessas novas… regras.
Quando abro a porta da minha sala, ele está concentrado no computador, mas levanta os olhos imediatamente.
Aquele sorriso de canto aparece, e eu já sei que vai ser um dia complicado.
Me sento à minha mesa e tento focar no computador, mas é impossível ignorar o perfume dele ainda impregnado na minha pele.
— Como está sua manhã, Srta. Bianchi? — ele pergunta, num tom malicioso que me faz olhar direto na direção dele.
— Ótima, obrigada — respondo, tentando soar natural. — E a sua?
— Maravilhosa — diz, voltando a olhar para a tela, embora o sorriso ainda esteja lá. — Especialmente depois daquele… café da manhã nutritivo.
Sinto meu rosto queimar. Maldito Lorenzo e suas provocações disfarçadas.
— Sr. Villani — digo, forçando a postura mais profissional possível —, poderíamos focar no trabalho?
— Claro, Srta. Bianchi — responde, fingindo inocência. — Estou totalmente focado.
Ten