105. Como Na Primeira Vez
“Ettore Bianchi”
O beijo dela tem gosto de memória, mas o corpo… o corpo é pura urgência.
Minha mulher me puxa para mais perto, como se quisesse me devorar.
Minhas mãos encontram sua cintura, apertando-a com força enquanto a empurro contra a parede. Ela geme baixinho quando nossas línguas se encontram, e o som vai direto para o meu pau.
— Porra, Liz — murmuro contra sua boca, mordendo seu lábio inferior. — Você não faz ideia do quanto eu precisava disso depois de todo o estresse.
— Então mostra — ela sussurra, arranhando minha nuca. — Me mostra o quanto me quer.
Não preciso ouvir duas vezes.
Agarro a barra da blusa dela e puxo por cima da cabeça, jogando no chão sem cerimônia. Ela faz o mesmo com minha camisa, os botões voando por todos os lados.
— Você não vai precisar disso — ela ri quando um botão bate na janela.
— Só preciso de você agora — respondo, descendo os lábios para o pescoço dela.
Suas mãos deslizam pelo meu peito, arranhando de leve, me fazendo gemer. Quando chegam ao me