150. A Felicidade da Normalidade
“Liz Bianchi”
Acordo com o sol entrando pelas cortinas de linho branco. Sorrio, sentindo a felicidade da normalidade me envolver.
E isso inclui os enjoos, que finalmente parecem ter chegado ao fim. Oficialmente.
Ettore ainda dorme profundamente ao meu lado, agarrado à minha cintura como sempre. Como se temesse que eu fugisse… se é que isso é possível.
Ontem foi perfeito. Cozinhamos juntos, conversamos por horas no terraço, fizemos amor devagar e intensamente…
Como se estivéssemos não só aproveitando nossa tão sonhada paz, mas concretizando os sonhos que fizemos aqui.
Me levanto cuidadosamente para não acordá-lo e vou até o banheiro.
Quando me olho no espelho, vejo algo que não via há muito tempo: paz genuína no meu rosto.
— Bom dia, pequenino — sussurro, passando a mão sobre a barriga. — Está gostando de Florença? Este vai ser um lugar muito especial para você também.
Sorrindo, faço minha higiene pessoal, cantarolando baixinho.
Alguns minutos depois, quando volto ao quarto,