Capítulo 194. A Suindara
Na caverna, Dandara tinha invocado com sua mente, a coruja, e seu colar, pendurado no pescoço, aqueceu e brilhou. Com suas asas abertas, formando uma imensa sombra, ela entrou pela fenda no teto da caverna e veio direto para Dandara, que assustou-se, mas não sentiu nada quando a coruja entrou nela através da pedra do colar.
“ Ela está aqui! Ela está aqui.”
“ Não precisa gritar, Dora. Acho que ela não é sur…”
Uma série de sons começou a penetrar nos ouvidos de Dandara e sua cabeça ficou zonza. Descontrolada, ela caiu de joelhos e tampou os ouvidos com as mãos. Para quem nunca ouviu nada, de repente ter uma super audição, era algo extraordinário.
Ela ouvia o som das folhagens, dos mínimos insetos andando e voando, além do canto dos pássaros, que para ela, pareciam gritos.
“ Danda, o quê foi? O quê está acontecendo? “
“ Cale-se um instante, Dora.”
“ Ingrata … “— murmurou Dora, recebendo uma bicada da coruja.
A coruja se encolheu, fechou os olhos, concentrada e ajudou Dandara a contr