— Coruja? Que história é essa? — perguntou Felicia, séria, com a testa franzida, preocupada com o significado.

— Também quero saber. — disse Doroteia.

Laércio sorriu, entendendo o mistério e falou:

— Vamos deixar Dandara contar. — olhou para Dandara com carinho — Não tenha receio, querida, posso lhe ajudar. Primeiro, acertando sua audição.

Com um gesto das mãos, Laercio recitou um feitiço:

— Restituere! ( Restaurar )

Dandara colocou as mãos nos ouvidos e fez um ar de quem estava examinando a si mesma, com o olhar vagando sem enxergar nada. Retirou os protetores de ouvido e sorriu, ouvindo tudo moderadamente.

— Oh! Deu certo, estou ouvindo o que parece normal, sem estáticas e sem estrondos.

Mais uma vez todos sorriram, contentes pela recuperação de Dandara.

— Sei o que isso significa para você e principalmente, a necessidade que você terá de ter aulas sobre magia e bruxaria. Pelo que sinto, você tem laços com uma banshee, seria o caso de ser sua mãe? — perguntou Laércio.

Ao ver que