- Me mostre onde estão as bebidas desta casa. – Pedi.
- Vai beber com ele? – Nicolete me olhou.
- Claro que não! Tenho cara de quem faz isto?
Heitor me levou até um armário fechado. Quando abriu, deparei-me com dezenas de garrafas de bebidas variadas, embora a maioria fossem uísques.
- Minha coleção... Tudo... Importado. – Sorriu, orgulhoso.
Peguei tudo que coube nos meus braços e carreguei até a cozinha, enquanto ele e Nicolete me seguiam. Abri as tampas e comecei a despejar na pia os líquidos, garrafa por garrafa, jogando vazias na lixeira.
Quando abri a terceira, ele pegou meu braço, tentando me impedir:
- Tem noção de quanto custa isso, sua maluca?
Retirei a mão dele do meu braço e peguei seu queixo, olhando nos seus olhos:
- Pouco me importa quanto esta coisa custou. Você não precis