Marco me segurou, impedindo que meu corpo encontrasse o chão fétido. Sirena, por sua vez, voltou a tricotar, como se não estivéssemos ali.
- Ela... não está nos reconhecendo! – falei, confusa, sentindo as lágrimas tomarem conta de mim.
Minha irmã nos olhou de forma breve, estreitou os olhos e sorriu, meneando a cabeça.
Marco me levou até a parede, onde me escorei, atordoada. Em seguida seus olhos repousaram sobre ela, com um carinho que jamais imaginei ver na vida. As lágrimas brotavam de seus olhos feito uma cachoeira.
Sim, eu vi aquele homem forte, sério, que parecia uma rocha, totalmente quebrado, volúvel e inseguro. Ele andou até Sirena e assim que chegou em sua frente, ajoelhou-se no chão, caindo feito um corpo sem vida. Em seguida abaixou a cabeça e deitou sobre as pernas dela, sem dizer nada.
Sirena, por sua vez