Assim que Fábio deixou sua sala, Alessandro ficou alguns minutos em silêncio, fitando o dossiê fechado sobre a mesa. O peso da responsabilidade crescia a cada nova informação, mas ele sabia que não podia vacilar.
Levantou-se, endireitou a postura e caminhou até a janela. Lá fora, os carros circulavam normalmente, e o centro de comando seguia sua rotina. Mas, para ele, já não era apenas mais um dia — a ameaça contra Cristina estava clara, e qualquer passo em falso poderia custar caro.
Alessandro respirou fundo e pegou o celular.
— Fábio, — disse quando o subordinado atendeu — quero que monte uma equipe de monitoramento externo. Sem uniformes, sem identificação. Quero vigias discretos próximos à casa da família de Cristina e também no prédio onde ela trabalha. Ninguém deve saber, principalmente ela.
— Entendido. — respondeu Fábio. — Vai ficar tranquilo, vamos agir como sombras.
Alessandro fechou os olhos por um instante. O plano precisava ser silencioso, Cristina não poderia perceber na